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terça-feira, 30 de junho de 2009

Perguntinha:

O que fez o secretário Otaviano ceder à pressão?

Governo Yeda bate no fundo do poço


Confesso que eu nunca, jamais, vi coisa semelhante na política guasca

Essa manchete da página 2 do jornal Correio do Povo é inacreditável. O editor está tão confuso e perplexo quanto nós, os leitores. Vejam só: o Piratini, o Executivo, em suma, a governadora Yeda, pressiona para que um subordinado seu não abandone o barco do governo de insensatos.

Confesso que eu nunca, jamais, vi coisa semelhante na política guasca. Um chefe do Executivo afirma que pressiona para alguém ficar a seu lado, que não se vá, que não diga adeus, Mariana.

I-na-cre-di-tá-vel!

Este é o maior e o melhor atestado da fraqueza e da falta de capital político da governadora tucana Yeda Rorato Crusius.

O governo Yeda está nu e a pé. Uma Lady Godiva varicosa e sem cavalo.

Abstraindo os episódios que atentam contra a moralidade pública, politicamente este é o ponto mais cavo e depressivo a que poderia chegar uma administração no Estado do Rio Grande do Sul – em qualquer tempo do seu presente e passado histórico.

Deu, não tem mais o que afundar.



Do Diário Gauche

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mais uma dúvida


Mais um mistério ronda a construção das barragens de Jaguari e Taquarembó. Além das suspeitas de irregularidades nos processos de licitação, sabe-se, agora, que a Fepam não exigiu o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) do projeto.

Este não é o procedimento de praxe. Obras deste porte, com grande impacto ambiental, só são autorizadas após o EIA-Rima. Por que será que este estudo não foi providenciado?

Coincidência ou não, o secretário do Meio Ambiente, na época, era Carlos Otaviano Breener de Moraes, o mesmo que está demissionário da Secretaria de Transparência.

A favorita


A Secretaria da Transparência, criada por Yeda Crusius para conferir lisura aos atos de seu governo, é palco de uma intensa troca de titulares. Desde que foi criada no segundo semestre de 2008, a pasta já teve dois comandantes e está prestes a ter o terceiro empossado.

Mercedes Rodrigues, a primeira secretária, saiu dizendo que o governo não oferecia condições para que a estrutura cumprisse com seus objetivos. Parece que ela até tentou enfrentar alguns problemas, mas não obteve respaldo do centro do governo. Já Carlos Otaviano Brenner de Moraes, o segundo secretário da Transparência, está de malas prontas para desembarcar da nau de Yeda.

Parece que a governadora preferiu despachar o promotor a permitir a realização de uma investigação séria sobre o envolvimento de sua assessora Walna Vilarins Menezes com lobistas de empresas apontadas pela Policia Federal como suspeitas de fraudes em licitações sob responsabilide do Estado.

Montenegro quer a CPI


O Jornal Ibiá, de Montenegro, registrou a coleta de assinaturas organizada por representantes do PT, PCdoB e PSB, sindicatos e movimentos sociais no último sábado. Segue a matéria na íntegra:

Mobilização visa CPI contra governo Yeda
Amanda Fetzner

Lideranças municipais coletaram assinaturas sábado de manhã

Representantes do PT, PCdoB, PSB, Sindicato dos Comerciários, Sindicato da Alimentação, Cpers e Movimento Nacional de Luta Pela Moradia (MNLM) se mobilizaram, na manhã de sábado, para conseguir adeptos ao abaixo-assinado que pede a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades no governo Yeda Crusius.

A ação se concentrou em frente à Praça Rui Barbosa, mas as lideranças que participaram da atividade também caminharam pelo centro buscando a adesão da população. No total, foram coletadas 230 assinaturas. A secretária municipal do PT, Simone Schäffer, relata que faltam as assinaturas de dois deputados para que a CPI seja aberta. Com o abaixo-assinado, a ideia é pressionar os parlamentares. "A coleta de assinaturas mostra que o povo quer que seja investigado.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Otaviano não ouviu as fitas


Os deputados da oposição ficaram sabendo pela imprensa, no início da noite desta sexta-feira, que as conclusões do secretário da Transparência, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, sobre suspeitas levantadas contra a assessora Walna Vilarins Meneses já estão nas mãos do chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel.

Como não receberam nenhum comunicado oficial, os deputados Stela Farias e Daniel Bordignon pretendem, na segunda-feira (29), reunir-se com o secretário Wenzel para saber qual é a recomendação do secretário de Transparência que, estranhamente, disse que não ouviu as gravações onde a principal assessora da governadora aparece negociando com a lobista de empreiteiros suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em fraudar licitações.

Quantos crimes serão necessários?


A notícia de que a governadora Yeda Crusius está sendo investigada pelo Ministério Público Federal, em Brasília, só reforça a necessidade da CPI da Corrupção na Assembléia. Este é o entendimento da deputada Stela Farias, autora do pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito. "A governadora está sendo investigada pela Procuradoria-Geral da República e isto não se trata de uma invenção ou mais um delírio da oposição", frisou a parlamentar, referindo-se às críticas feitas pela pela base aliada do Palácio Piratini ao grupo de deputados que apoia a CPI.

"Gostaria de saber quantos crimes mais serão necessários para o Legislativo conseguir excercer o seu direito constitucional de fiscalizar os atos do Executivo. Estamos diante de um governo que envergonha os gaúchos e querem nos impedir de trabalhar para esclarecer os fatos. Mas não vamos aceitar esta camisa-de-força. Enquanto persistirem dúvidas e denúncias envolvendo os atos da governadora e seus secretários, vamos lutar pela criação da CPI. O povo gaúcho merece a investigação", sustentou a petista.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Yeda pagou metade do preço

Mais um ingrediente foi adicionado à polêmica que envolve a compra da mansão da governadora Yeda Crusius. Hoje, o PSOL levou ao Ministério Público de Contas informações que colocam em dúvida o valor que a governadora diz ter pago pelo imóvel de luxo. Segundo o presidente da sigla, Roberto Robaina, e o vereador Pedro Ruas, a casa adquirida pela governadora gaúcha logo depois das eleições de 2006 foi negociada um ano antes por R$ 1,4 milhão, quase o dobro do valor que Yeda alega ter desembolsado. A versão da governadora é que a transação foi selada por R$ 750 mil. “Os novos fatos comprovam, definitivamente, que o montante divulgado pela governadora não corresponde à realidade do mercado imobiliário”, frisou Ruas.

Schimidt quer resposta

O ex-deputado Luís Fernando Schmidt anunciou que encaminhará ofício à Secretaria de Transparência para ter acesso aos documentos da sindicância aberta para averiguar o uso ilegal do Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança para espioná-lo.

O caso veio à tona em março, quando o ex-ouvidor da SSP Adão Paiani divulgou um CD com gravações que mostram o chefe de gabinete da governadora Yeda Crusius, Ricardo Lied, conversando com Márcio Klaus, seu primo e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Lajeado, preso em 2008 por crime eleitoral. Na conversa, Klaus pede a "ficha" do ex-deputado Luís Fernando Schmidt, na época candidato à prefeitura pelo PT.

Apesar da gravidade do caso, a sindicância foi concluída sem responsabilizar ninguém pelo crime e Lied continua no exercício da sua função como se não tivesse cometido nenhum delito.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O tempo parou


Apesar de ter prometido anunciar ontem as medidas que o Palácio Piratini tomará em relação ao caso Walna - a assessora da governadora flagrada conversando por códigos com a lobista Neide Bernardes - o secretário de Transparência, Carlos Otaviano Brenner Moraes permanece em silêncio.

A fonte que não seca II


Afinal, qual é mesmo o endereço da Fonte Consultoria e Assessoria Empresarial, do deputado federal Eliseu Padilha?

Conforme a Polícia Federal e a Receita Federal apuraram, a empresa não funciona nos endereços declarados pelo parlamentar.

Repórteres do jornal Zero Hora estiveram nos locais - em Osório - e constataram que, em um dos prédios funciona, há mais de cinco anos, uma loja de material de construção. No outro, está instalado um telecentro da prefeitura.

Na matéria publicada hoje pela ZH, Padilha tenta explicar o que não tem explicação e cai em contradição. Primeiro, ele diz que talvez o funcionário da empresa não estivesse no local quando os jornalistas foram até lá. Depois, ele diz que a empresa se transferiu para Porto Alegre por razões estratégicas. Bem, se a empresa se mudou para a capital, não teria porque ter um funcionário em Osório.

Mesmo sem sede, sem funcionários e sem nenhuma prova de que prestou algum serviço, a empresa Fonte recebeu R$ 1,4 milhão da Ulbra e mais R$ R$ 267 mil da Magna Engenharia.

Diante das evidências, a PF suspeita que a empresa tenha sido constituída, exclusivamente, para lavagem de dinheiro.

Novas assinaturas



Hoje foi mais um dia de coleta de assinaturas ao manifesto pró-CPI. A juventude petista esteve em dois atos públicos em busca de apoio à investigação das denúncias de corrupção no governo Yeda Crusius: na manifestação dos municipários, convocada pelo Simpa, que ocorreu na frente da prefeitura de Porto Alegre, e no protesto que reuniu jornalistas e estudantes contrários à decisão STF que revogou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.

Ao passar pelo local, Rodolfo Möhr, integrante da direção do DCE da UFRGS e filiado ao PSOL, fez questão de deixar seu nome no abaixo-assinado.

Agora à tarde, a banca do abaixo-assinado estará no Largo Glênio Perez.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Um mês depois


Exatamente um mês depois da imprensa revelar parte do conteúdo das gravações de conversas pra lá de comprometedoras entre a assessora de Yeda Crusius, Walna Meneses, e Neide Bernardes, indiciada pela Polícia Federal por crimes apurados pela Operação Solidária, o secretário da Transparência, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, promete anunciar quais as providências que o governo adotará em relação ao caso.

Estas medidas são esperadas há 30 dias. Nos diálogos, Walna e Neide usam códigos - como bonsai, flores e arranjos - que, segundo o inquérito, esconderiam o verdadeiro motivo dos telefonemas, isto é, negociar valores que seriam pagos pelas empresas envolvidas no esquema montado para fraudar licitações e do qual Neide e Walna fariam parte; a primeira representando os interesses dos empreiteiros e a segunda como o braço do bando no Poder Público.

Diante da gravidade das suspeitas, a única providência aceitável é o afastamento de Walna Meneses das suas funções.

Esperança


Ao comentar o encontro com o senador Pedro Simon, ocorrido na última sexta-feira, a a deputada Stela Farias afirmou que tem esperança em contar com o apoio da bancada do PMDB na Assembléia para instalar a CPI da Corrupção. "O senador disse que o PMDB ainda não assinou, o que nos permite acreditar que, dependendo dos fatos, isto pode acontecer. E fatos não faltam", apontou a petista.

A fonte que não seca


O Ministério Público Federal e o Tribunal Regional Eleitoral decidiram investigar contratos entre a empresa Fonte Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda e a Ulbra. Conforme auditoria realizada nas contas da universidade, a Fonte, empresa do deputado federal Eliseu Padilha (PMDB), recebeu - entre 2005 e 2008 - R$ 1,4 milhão. Mas não há comprovação de que a empresa de Padilha tenha executado algum serviço que justifique o pagamento.

Os indícios de irregularidades não param por aí. As notas fiscais emitidadas pela Fonte são sequenciais, isto é, a empresa de Padilha não emitiu nota para mais ninguém, só para Ulbra. A suspeita é de que a empresa tenha sido criada apenas para receber o dinheiro da universidade. Além disso, Padilha recebeu parte dos pagamentos durante a última campanha eleitoral, quando concorreu à reeleição.

A empresa Fonte também aparece nas investigações da Operação Solidária, que apura fraudes em licitações e contratos públicos, pois teria recebido R$ 267 mil da MAC Engenharia que, segundo as evidências, teria sido beneficiada no esquema das licitações falsificadas.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A CPI é pop

Não há dúvida, a juventude quer a CPI.

Satisfeito

O líder da bancada do PT, Elvino Bohn Gass, saiu satisfeito da reunião com o senador Pedro Simon, ocorrida nesta tarde, na sede estadual do PMDB. Depois do encontro, que também contou com representantes do PDT, PSB e PCdoB, e com os deputados Stela Farias e Adão Villaverde, do PT, Bohn Gass afirmou que, agora, está à espera de uma resposta do PMDB aos argumentos apresentados pelo grupo pró-CPI da Corrupção para que o partido assine o requerimento que permitirá a instalação da comissão na Assembleia.

Assim como todo o Rio Grande do Sul, o senador Pedro Simon disse que espera uma manifestação do Ministério Público Federal sobre as investigações das denúncias de corrupção no governo Yeda Crusius.

Rumo às 20 mil assinaturas


Saiu a primeira totalização do número de assinaturas obtido no manifesto pró-CPI da Corrupção que está circulando pelo Estado: o documento já tem 9.850 nomes.

Lançado dia 10 de junho no Largo Glênio Perez, o abaixo-assinado continuará à disposição de quem quiser aderir por mais uma semana. Neste domingo, a exemplo do que ocorreu domingo passado, apoiadores da CPI estarão no Brique da Redenção coletando assinaturas. A banca deve ser instalada nas proximidades do Monumento ao Expedicionário.

A intenção dos organizadores do movimento é fechar a próxima semana com, pelo menos, 20 mil assinaturas.

Julinho


A banca montada no Julinho rendeu mais de 400 apoios ao abaixo-assinado que pede a imediata instalação da CPI da Corrupção. Conforme Miguel Idiart Gomes, integrante da juventude petista - responsável pela banca, número só não foi maior porque vários estudantes não possuem carteira de identidade e o documento é exigido na hora de assinar o manifesto.

CPI já

A juventude do PT está empenhada na coleta de assinaturas para o manifesto pró-CPI da Corrupção. Animados com a receptividade da população ao abaixo-assinado e com o número conquistado ontem - mais de mil pessoas colocaram o nome no documento - eles resolveram turbinar o movimento, armando bancas em escolas, universidades e espetáculos.

Hoje, o pessoal estará no Julinho, no intervalo entre a saída do turno da manhã e a entrada das turmas que estudam à tarde. A partir das 15h, se instalam no Largo Glênio Perez.

Os bares também são alvo da mobilização. A juventude petista pretende passar nos principais redutos boêmios da cidade para buscar apoio à CPI.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mil assinaturas hoje

Somente hoje, mil pessoas aderiram ao abaixo-assinado pela CPI da Corrupção na banca montada na Praça da Matriz. Amanhã, assessores da oposição prometem divulgar uma totalização do número de assinaturas já obtido.

Varrendo a corrupção

Panfleto apócrifo na Assembleia

A deputada Stela Farias solicitou ao presidente da Assembleia, Ivar Pavan, que investigue quem distribuiu um panfleto anônimo nas dependências do Legislativo na manhã desta quinta-feira. Para ela, o material revela “o grau de desespero dos partidários da governadora para abafar a investigação das denúncias que pesam sobre membros do Executivo gaúcho”. A deputada frisou que nada a intimidará. “Não nos afastaremos um milímetro do objetivo de construir a CPI para investigar suspeitas de corrupção no governo”, garantiu.

Reunião com Simon será amanhã

Confirmada a reunião que os deputados que defendem a CPI pediram com o senador Pedro Simon. Será amanhã, sexta-feira (19), às 16h, na sede estadual do PMDB, na Av. Farrapos, 2646, em Porto Alegre.

Juliana Brizola assina documento pró-CPI


O abaixo-assinado pela instalação da CPI para investigar denúncias de corrupção contra o governo Yeda Crusius recebeu, hoje, uma importante adesão. A vereadora de Porto Alegre Juliana Brizola (PDT) assinou o documento. No ato, realizado no gabinete da deputada Stela Farias (PT), Juliana estava acompanhada dos vereadores do PSOL Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, que aderiam ao abaixo-assinado no último domingo, quando a coleta de assinaturas ocorreu no Brique da Redenção.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Baixo convencimento

As justificativas do deputado José Sperotto (DEM) para não assinar o requerimento para a criação da CPI da Corrupção não convenceram o deputado Raul Pont (PT). Logo após Sperotto desfiar o rosário de motivos que o levou a não assinar o documento, Pont subiu à tribuna e disparou: “os argumentos apresentados não sensibilizaram nem os outros integrantes da bancada do DEM.”

Segundo Pont, desculpas como ausência de foco do requerimento e de indícios de irregularidades não resistem segundos de pé. “É a CPI que irá investigar se as suspeitas e denúncias têm ou não fundamento. Evitar isso é negar ao parlamento o direito de fiscalizar e controlar as ações do governo.”

Juliana Brizola quer a CPI

A vereadora Juliana Brizola (PDT), neta do ex-governador Leonel Brizola, é favor da CPI para investigar as denúncias de corrupção no governo de Yeda Crusius. Amanhã, Juliana terá um encontro com a deputada Stela Farias (PT), quando assinará o manifesto que pede a instalação da CPI na Assembléia Legislativa. O ato deve ocorrer no início da tarde, antes da sessão plenária, no gabinete da parlamentar petista.

Pressão no PMDB


Não é só a campanha de coleta de assinaturas pela criação da CPI da Corrupção que será intensificada esta semana. Os deputados que defendem as investigações resolveram retomar a ofensiva sobre o PMDB. Ontem, o deputado Raul Pont foi à tribuna cobrar do senador Pedro Simon uma posição favorável à comissão. Hoje, deputados do PT e PSB conversaram com o líder da bancada do PMDB na Assembléia, Gilberto Capoani, para pedir uma audiência com Simon.

Conforme o líder da bancada petista, Elvino Bohn Gass, o grupo de 17 deputados que já assinou o requerimento que pede a abertura da CPI não vai desisitir do apoio dos peemedebistas. "O PMDB tem uma história em defesa da democracia que não condiz com esta postura contrária à CPI da Corrupção. Queremos debater este tema com o presidente do partido", anunciou Bohn Gass.

Esteio quer a CPI


O vereador de Esteio Leo Dahmer(PT) encaminhou na terça-feira (09) uma moção de apoio aos deputados estaduais mobilizados para instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias de corrupção no governo do Estado. "Esta CPI é necessária para averiguar questões latentes como os indícios de fraudes na Corsan e Detran, além das denúncias de caixa dois trazidas pela viúva de Marcelo Cavalcante. Além do motivo mais importante, que é a pressão da população gaúcha para instalação desta Comissão Parlamentar de Inquérito", ressaltou Dahmer.

A moção de apoio é o primeiro movimento em relação ao assunto no Vale do Sinos e foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Esteio.

É hoje


Hoje (17), quarta-feira, a viúva de Marcelo Cavalcanti, Magda Koenigkan, definirá a data de sua vinda a Porto Alegre para falar na ouvidoria da Assembleia Legislativa sobre suas supeitas em relação à morte do 'ex-embaixador gaúcho em Brasília'. Conforme o deputado Paulo Azeredo, a empresária tem uma reunião com seu advogado Eduardo Ferrão para resolver problemas de ordem pessoal e assim que tiver liberada desses compromissos virá ao Rio Grande do Sul.

Jogo pesado


O deputado Paulo Azeredo ficou indignado ao ser "peitado" pelo lobista Lélio Falcão para retirar suas assinatura do pedido de CPI. Depois da negativa indignada do deputado, Falcão disse com todas as letras que o convite para Azeredo participar da reunião do parlamento do Mercosul estava desfeito.

O convite fora feito publicamente pelo deputado federal Cláudio Diaz (PSDB). Os tucanos estão jogando pesado contra a CPI. Falcão participa de várias atividades na Assembleía Legislativa representando uma entidade registrada porém desconhecida, a Força Verde, ligada a Força Sindical. A conversa aconteceu no plenarinho, esta manhã, e foi presenciada por um jornalistra da casa.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Até música-recado

Convidada a deixar sua mensagem a favor da CPI da Corrupção através de vídeo-recados, a população gaúcha tem mostrado criatividade. Domingo passado, no Brique da Redenção, um cidadão cantou uma versão que fez da música 'Era uma Casa', de Vinícius de Moraes.

Sorriso enigmático


Com um sorriso nos lábios, como mostra a foto publicada no jornal Correio do Povo desta terça-feira (16), o deputado Kalil Sehbe comemorou a liberação para não assinar o pedido de CPI. Será que ele manterá o mesmo sorriso depois da reação dos seus eleitores?

Espinha de peixe


A posição do diretório estadual do PDT sobre a CPI da Corrupção não foi bem digerida por militantes históricos do partido. Primeiro, quase 80% dos dirigentes resolveram apoiar a CPI. Logo em seguida, os mesmos que votaram pelo apoio à comissão, decidiram apenas recomendar e não determinar a assinatura do requerimento aos deputados que ainda não subscreveram o documento. "Nós decidimos não decidir nada", reagiu engasgado o ex-governador Alceu Collares.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Fagundaço

Histórico pedetista, Bagre Fagundes assina o manifesto em apoio à CPI na Redenção e manda um recado para seus companheiros de partido.

Apoio do PSOL

Os vereadores Fernanda Melchionna e Pedro Ruas, do PSOL, se somaram ao esforço dos deputados que querem a abertura da CPI da Corrupção. No domingo, eles assinaram o documento em apoio à CPI e desafiaram os indecisos a descerem do muro e garantirem as duas assinaturas que faltam para protocolar o requerimento para a criação da comissão de inquérito na Assembleia Legislativa.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sapiranga quer a CPI


Na última segunda-feira (8), a Câmara de Sapiranga aprovou por unanimidade a moção de apoio á CPI da Corrupção, proposta pelo vereador Egon Kirchheim (PT). Para Kirchheim, os municípios que ainda não se manifestaram, devem seguir o exemplo "para mostrar aos deputados que ainda estão em dúvida que o Rio Grande do Sul quer a CPI".

Novos elementos


O deputado Paulo Azeredo (PDT), que aproveitou o feriado desta quinta-feira para ir a Brasília conversar com Magda Koenigkan, está otimista quanto ao futuro da CPI da Corrupção, que depende de duas assinaturas para ser instalada. Azeredo acredita que o encontro acrescentou novos elementos que podem influenciar os parlamenates que ainda estão indecisos.

Além disso, todas as atenções estão voltadas para a reunião do diretório estadual do PDT, marcada para a próxima segunda-feira (15), quando a posição do partido sobre a CPI será o principal - e talvez único - ponto de pauta.

Magda decide até quarta

Até a próxima quarta-feira (17), a empresária Magda Koenigkan irá responder se aceita o convite do deputado Paulo Azeredo (PDT) para depor na Assembléia Legislativa. Os dois, acompanhados do ex-ouvidor geral do Estado Adão Paiani estiveram reunidos ontem em Brasília.

Durante a conversa, a viúva do ex-representante do Piratini em Brasília Marcelo Cavalcante confirmou que entregou ao Ministério Público Federal documentos referentes à campanha eleitoral da governadora Yeda Cruius. Ela também confirmou que Marcelo Cavalcante estava com depoimento marcado no MPF e que, nos últimos dias antes de ser encontrado boiando no Lago Paranoá, estava preparando o que ia dizer aos procuradores federais.

Domingo no parque


Neste domingo (14), deputados e militantes sociais estarão no Brique da Redenção com o abaixo-assinado que pede a instalação da CPI da Corrupção. A idéia é terminar o final de semana com 20 mil assinaturas de gaúchos que exigem que o Legislativo também investigue as denúncias de corrupção no governo Yeda Cruisius.

A banca para o recolhimento de assinaturas ficará armada próxima ao monumento do Expedicionário. Quem assinar ainda poderá mandar um vídeo-recado para os deputados que ainda não subscreveram o requerimento solicitando a criação da CPI na Assembléia.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Abaixo-assinado


Entre na campanha pela instalação da CPI. Imprima o texto abaixo, recolha as assinaturas e envie o documento para o seguinte endereço:

Coordenadoria da bancada do PT na Assembléia Legislativa
Praça Mal. Deodoro, 101 - sala 506 - CEP: 90010300 - Porto Alegre/RS

MANIFESTO A FAVOR DA INSTALAÇÃO DA CPI DA CORRUPÇÃO – GOVERNO YEDA

O Rio Grande está exposto nacionalmente pelas sucessivas denúncias de corrupção e de ilegalidades que envolvem os altos escalões do atual governo do Estado (Governo Yeda). O Povo não tolera irregularidades, e quer o total esclarecimentos das denúncias.

Os deputados estaduais devem estar sintonizados com a vontade popular e atender o seu clamor, assumindo a responsabilidade de investigar e responsabilizar os suspeitos do maior escândalo de corrupção na vida pública do Rio Grande, assinando e garantindo a imediata instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Portanto, nós abaixo-assinados, apoiamos a criação da CPI da Corrupção para apurar todas as responsabilidades e resgatar a dignidade do povo gaúcho:


NOME IDENTIDADE

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O amor é cego, os vizinhos não


Todos os moradores da rua Araruama, no bairro Vila Jardim, em Porto Alegre, sabem qual foi a empresa que realizou a reforma na casa da governadora. O assunto veio à tona ontem, quando o deputado Daniel Bordignon (PT) revelou que a obra não foi registrada no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), o que é obrigatório. Bordignon diz que há suspeitas de que os empreiteiros que trabalharam na reforma fossem ligados a uma empresa que presta serviços para o Estado. Os vizinhos de Yeda não têm dúvidas.

Magda na Assembléia

Após receber um torpedo da viúva do ex-chefe do escritório de representação política do Estado em Brasília, o deputado Paulo Azeredo decidiu embarcar imediatamente para a capital federal. Na mensagem, a empresária Magda Koenigkan diz que está à disposição da Assembléia para esclarecimentos sobre a morte de Marcelo Cavalcante.

Azeredo adianta que, na condição de ouvidor do Parlamento gaúcho, a convidará formalmente para comparecer ao Legislativo. O que deve acontecer na próxima semana. Magda tem certeza de que a morte de Cavalcante não foi suicídio.

Adesão impressiona

O deputado Raul Pont ficou impressionado com a adesão da população ao abaixo-assinado a favor da CPI. Em uma hora e meia, 1500 pessoas fizeram questão de colocar o nome no documento que solicita a instalação da CPI da Corrupção. "Mesmo conhecendo as pesquisas indicando que 80% dos gaúchos querem a abertura da investigação, o apoio espontâneo da população nos deixou realmente motivados", declarou Pont.

A boa receptividade animou os deputados. Neste final de semana prolongado pelo feriado de Corpus Christi, os parlamentares irão levar as listas de apoio à CPI para seus roteiros no interior. Elvino Bohn Gass deverá coletar assinaturas em São Borja, Uruguaiana, Itaqui, Alegrete, Livramento,Bossoroca, Cruz Alta e Santa Rosa. Dionilso Marcon levará o abaixo-assinado para Ernestina, Sanaduva, Lagoa Vermelha, David Canabarro, Ibiraiaras e Casseiros.

No domingo (14), os deputados Stela Farias (PT) e Raul Pont (PT) estarão no Brique da Redenção, em Porto Alegre, coletando assinaturas.

Qual é a fórmula?

Vídeo-recado de um cidadão para a governadora Yeda Crusius:

"Eu queria perguntar à governadora como a gente faz para comprar uma casa pela metade do preço que vale. A governadora deveria espalhar esta fórmula".

Quem não deve não teme

Esta foi a ênfase dada pelos cidadãos entrevistados por este blog durante a mobilização pela CPI que ocorreu nesta quarta-feira ao meio-dia, no Largo Glênio Perez, em Porto Alegre. No ato, organizado pelos partidos que apoiam a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os indícios de corrupção no governo Yeda Crusius, a população foi convidada a mandar um vídeo-recado para os deputados que ainda não subscreveram o requerimento solicitando a instalação da CPI, além de colocar nome no abaixo-assinado a favor da comissão, que deve circular em todo o Estado.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Mais uma da casa

Uma das denúncias apresentadas hoje pelos deputados que assinaram o requerimento para criação da CPI da Corrupção envolve, mais uma vez, a casa da governadora. Desta vez, as suspeitas recaem sobre a reforma da mansão, que foi executada sem Anotação de Responsabilidade Técnica, documento obrigatório para realização de qualquer tipo de obra. Há desconfianças de que a reforma - que a governadora alega ter feito um empréstimo para pagar - tenha sido feita por uma empresa que presta serviços ao Estado.

Sintonia e mobilização

Durante a entrevista coletiva desta tarde, um dos aspectos mais ressaltados pelos deputados favoráveis à criação da CPI foi o desejo da população gaúcha de que as investigações sobre os indícios de irregularidades no governo estadual sejam aprofundadas.

Esta vontade foi expressa em todas as pesquisas de opinião publicadas recentemente. Conforme o instituto Datafolha, 88% da população gaúcha quer a CPI da Corrupção e, desses, 70% já consideram a hipótese de impeachment da governadora. Além disso, segundo o mesmo instituto, o governo Yeda é o mais rejeitado da história do Brasil: 51% dos gaúchos consideram sua administração ruim ou péssima.

A partir de amanhã, os deputados irão para as ruas colher assinaturas dos cidadãos que não abrem mão da CPI. A expectativa é que a mobilização seja um fator que empurre para o lado do povo aqueles que estão em cima do muro.

Sem intimidação

As declarações do deputado Eliseu Padilha sobre o suposto envolvimento de parlamentares estaduais nas irregularidades investigadas pela Operação Solidária - daí a dificuldade de obter as 19 assinaturas para protocolar o requerimento solicitando a instalação da CPI - continuam repercutindo negativamente na Assembleia. O tema foi abordado na entrevista coletiva concedida hoje pelos deputados que defendem a Comissão Parlamentar de Inquérito, quando Elvino Bohn Gass (PT) e Miki Breier (PSB) rejeitaram qualquer tipo de intimidação.

Haroldo de Souza quer a CPI

O líder do PMDB na Câmara de Vereadores de POA, Haroldo de Souza, defendeu a abertura da CPI da Corrupção na Assembléia Legislativa. Em discurso feito na sessão de ontem, no espaço do Grande Expediente, o peemedebista declarou o seguinte:

"Quanto à CPI aqui do Estado, eu acho que já está na hora de ela realmente acontecer no Palácio Piratini. Eu acho que fui o único vereador a vir a este plenário e dizer que, se as denúncias do vereador Pedro Ruas não tivessem fundamento, eu estaria entrando com alguma coisa nesta Casa para pedir esclarecimentos ao vereador. E é claro que o tempo passou, as provas não aparecerem, mas é evidente que existem, sim, complicações, no Ministério, na Procuradoria, enfim, onde estão sendo apuradas as irregularidades".

"Por acreditar, vereador João Dib, que já existem indícios suficientes para uma CPI na Assembleia Legislativa é que eu venho aqui, neste momento, para dizer e confirmar ao vereador Pedro Ruas, e cumprimentar o vereador Pedro Ruas pela sua coragem e da deputada federal Luciana Genro, que foram aqueles que, em nome do PSOL, partiram para o esclarecimento a respeito de tudo o que está acontecendo junto ao governo da Sra. Yeda Crusius. Diante disso é que eu estou, neste momento, pedindo, em nome daqueles cidadãos do Rio Grande do Sul, que a CPI da Assembleia Legislativa realmente possa ser implantada na capital do Rio Grande do Sul".

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A 17ª assinatura

Apesar de já figurar na lista dos apoiadores da CPI desde o início do movimento pela criação da comissão, foi nesta segunda-feira (8) que o deputado Paulo Azeredo (PDT) formalizou sua decisão, assinando o pedido de instalação da CPI da Corrupção. O presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Jr., acompanhou o ato de assinatura do pedetista.

Pela manhã, Azeredo esteve com o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, onde encaminhou pedido de investigação da Secretaria da Fazenda e Banrisul por suspeitas de favorecimento financeiro às fumageiras que contribuíram na campanha eleitoral da governadora Yeda Crusius.

Recado

Nesta semana, os deputados que apoiam a CPI irão montar uma banca no Largo Glênio Peres para coletar assinaturas da população a favor da CPI. Os cidadãos que defendem a investigação também poderão mandar um recado para o seu deputado ou o seu partido, solicitando a Comissão Parlaentar de Inquérito. O recado será gravado em vídeo e exibido neste blog.

Coletiva

Nesta terça-feira (9), os 17 deputados que apoiam a CPI concedem entrevista coletiva para anunciar as iniciativas que serão adotadas nos próximos dias para conseguir as duas assinaturas que faltam para protocolar o requerimento.

A coletiva acontece às 14 horas no Salão Júlio de Castilhos – Assembléia Legislativa.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sem condições

A deputada Stela Farias (PT) acredita que o secretário de Transparência não tem mais condições de permanecer no cargo depois de abafar o escândalo envolvendo a assessora mais próxima da governadora, Walna Meneses, flagrada em telefonemas comprometedores com a lobista Neide Bernardes, uma das investigadas pela Operação Solidária.

Apesar das evidências inquestionáveis do vínculo Walna/Neide e das suspeitas de que Walna seria o elo de ligação entre o Poder Público e o grupo especializado em fraudar licitações públicas, o secretário Carlos Otaviano não abriu sindicância para apurar a denúncia.

Stela defende que os parlamentares que apoiam a CPI ingressem com uma representação junto ao Conselho Nacional do Ministério Público e à Corregedoria do Ministério Público Estadual questionando a conduta do secretário não só neste caso como na defesa do pagamento da suposta dívida de R$ 16 milhões que a empresa de guinchos Atento Service, que prestava serviços ao Detran, cobra do Estado.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Mandado de segurança

Confirmado: a deputada Stela Farias (PT) ingressou, na tarde de hoje, com um mandado de segurança para ter acesso à documentação referente às licitações das barragens Jaguari e Taquarembó. “Não é uma ação muito comum, mas é a única saída que encontramos para exercer a prerrogativa de fiscalizar os atos do governo”, justificou a parlamentar.

Falta coragem

Ao falar na tribuna da Assembléia na tarde de hoje, a deputada Zila Breitenbach (PSDB) disse que a governadora "é uma mulher corajosa". Logo em seguida, o deputado Fabiano Pereira (PT) rebateu: "se tivesse coragem, a governadora autorizava sua base a assinar o requerimento da CPI da Corrupção. Afinal, quem não deve não teme".

Coffy & Yeda


A devoção do deputado Coffy Rodrigues (PSDB) à governadora Yeda Crusius é inquestionável. Para preservar a tucana, o deputado está propondo, aos 45 minutos do segunto tempo, alterar as regras para a criação de CPIs e para escolha da presidência destas comissões. Ele também acredita que as CPIs custam muito caro aos contribuintes gaúchos.

Só para lembrar, Rodrigues foi secretário de Obras de Yeda. Durante sua gestão, a secretária adjunta era Rose Bernardes, investigada pela Operação Solidária, deflagrada pela Polícia Federal para apurar o esquema montado para fraudar licitações nas áreas de pavimentação, saneamento e irrigação, que já teria desviado cerca de R$ 400 milhões.Os recursos desviados teriam financiado estruturas partidárias e promovido enriquecimento ilícito e caixa dois de campanha. Um custo gigantesco para os contribuintes gaúchos.

Aliás, a qualidade dos representantes do governo no Legislativo pode ser uma das explicações para o péssima avaliação de Yeda Crusius nas pesquisas de opinião devulgadas esta semana.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Na Justiça

Amparada no princípio que assegura aos parlamentares livre acesso a documentos públicos, a deputada Stela Farias (PT) ingressa, nesta quinta-feira (4), com uma ação judicial para garantir o acesso aos documentos referentes às licitações das barragens Jaguari e Taquarembó.

A gota d'água foi o dia de hoje. Ontem, o secretário Rogério Porto garantiu que nesta quarta-feira a documentação seria liberada, mas isto não aconteceu. Por duas vezes deputados tinham ido até a secretaria para analisar o material, o que não foi permitido. Dois pedidos de informações também não foram respondidos pelo Executivo estadual.

As suspeitas de irregularidades nas licitações das duas barragens foram levantadas pela Operação Solidária, da Polícia Federal. O tema é um dos itens que integram o requerimento para a instalação da CPI da Corrupção na Assembleia.

Tucano é favorável à CPI

O ex-presidente do PSDB gaúcho Sanchotene Felice apoia a criação da CPI da Corrupção da Assembléia. A informação está publicada na coluna de hoje do jornalista Flávio Pereira, no jornal O Sul. Ex-deputado e prefeito de Uruguaiana, Felice defende que a bancada tucana não só assine o requerimento solicitando a abertura da CPI, como participe ativamente de todo o processo, mostrando que busca a verdade.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Servidores em vigília pela CPI

O frio que tomou conta de Porto Alegre não assustou os integrantes do Fórum dos Servidores Públicos que, na manhã de hoje, iniciaram uma vigília pela CPI da Corrupção. Os manifestantes permanecerão acampados em frente ao Palácio Piratini até quinta-feira, dia 4 de junho.

Secretário negociou em separado com fumageiras

Apesar de negar qualquer favorecimento na compensação dos créditos tributários decorrentes das exportações às fumageiras que doaram R$ 400 mil à campanha da governadora Yeda Crusius ao Palácio Piratini, o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, admitiu que negociou separadamente com as empresas Alliance e CTA.

Diante da revelação, os deputados Stela Farias (PT) e Paulo Azeredo (PDT) decidiram encaminhar novo pedido de informações ao Executivo solicitando esclarecimentos sobre os critérios adotados para as empresas receberem os recursos e os motivos que levaram as duas doadoras da campanha tucana ao topo da lista das das empresas beneficiadas com a compensação.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ameaça será pauta

A declaração do peemedebista Eliseu Padilha, que disse que há deputados estaduais citados na Operação Solidária, entre eles até alguns que estariam apoiando a CPI da Corrupção, e que, por isso, a Comissão deve ser barrada, vai ser pauta da reunião da Mesa da Assembléia, agendada para amanhã (2). O líder da bancada do PT no Legislativo gaúcho, Elvino Bohn Gass, está propondo a discussão do tema. "Ele não pode jogar suspeição sobre o parlamento, sem identificar as pessoas. Não podemos permitir isso, ainda mais de um investigado", argumenta Bohn Gass.

Fatos novos

1. O novo presidente do Detran, Sérgio Luiz Buchmann, considera a dívida de R$ 16 milhões, que a empresa de guincho e depósito de carros Atento Service reclama do Estado, é impagável e que a cobrança não possui base legal. Estranhamente, a governadora entende que a dívida é legítima e diz que quer pagá-la.

2. Conforme a coluna da jornalista Taline Oppitz, do Correio do Povo, a empresa Rio Del Sur foi procurada pela Atento para realizar levantamento dos veículos no pátio da empresa e estabelecer a quantia que deveria ser cobrada do governo. Isto foi há três anos, portanto, antes da Operação Rodin. O serviço não foi concretizado. A Rio del Sur é uma das empresas da família Ferst utilizada no assalto ao Detran.

3. 79,4% dos gaúchos consultados pelo Instituto Fato defendem a abertura de uma CPI para investigar as denúncias de corrupção no governo de Yeda Crusius; 80% conhecem as denúncias e 90,6% acreditam que a crise deflagrada por Yeda atrapalha o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

Velho jeito

Mesmo leitor lembra que a gestão neoliberal e a prática da corrupção sempre andam juntas.

Novo jeito de governar

Leitor do blog, Carlos envia um e-mail dizendo que finalmente entendeu a expressão 'novo jeito de governar', utilizada por Yeda Crusius ao definir sua gestão. "A governadora subverteu o velho ditado da política brasileira - rouba mas faz, uma inegável novidade".