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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"O que Buchmann disse é gravíssimo'

"...e o Wenzel disse assim "então ele sabia da casa", o resto ele não se impressionou com nada, ele só disse assim "falou da casa?..." Ao destacar este trecho do depoimento do ex-presidente do Detran Sérgio Buchmann ao Ministério Público Federal, o líder da bancada do PT, deputado Elvino Bohn Gass reforçou a necessidade de José Alberto Wenzel comparecer à CPI, assim como o secretário adjunto da Administração, Genilton Macedo Ribeiro. Nesta parte, Buchmann conta aos procuradores sobre uma conversa que manteve com o então Chefe da Casa Civil de Yeda, José Alberto Wenzel, quando relatou a ele detalhes de um outro diálogo, mantido com Genilton Macedo Ribeiro.

"Considero revelador que o Chefe da Casa Civil tenha dado mais importância ao tema da casa, que eu presumo seja a mansão da governadora, do que ao pedido de demissão que Buchmann apresentava naquele momento", explicou Bohn Gass.

O deputado lembra que Buchmann foi escolhido para presidir do Detran a fim de resolver os problemas da autarquia pendentes desde as gestões de Flávio Vaz Netto e Stela Maris Simon. "Buchmann era o terceiro presidente e os problemas não se resolviam. Foi nomeado por sua experiência. Não era um opositor de Yeda, era alguém de sua confiança. Então, seu depoimento tem toda a credibilidade."

"O que Buchmann disse é gravíssimo. Segundo ele, Genilton o procurou para mandar que "calasse a boca", ou seja, não deveria expor à sociedade os problemas do Detran e, de modo especial, sua posição contrária ao pagamento da famigerada dívida da autarquia com a empresa de guinchos Atento. Contudo, a conversa com Genilton acabou revelando a Buchmann detalhes de toda a fraude do Detran, incluindo até mesmo a casa da governadora. Mas como ele não aceitou ser cúmplice da quadrilha, acabou demitido."

Ouça aqui o trecho exibido na CPI do depoimento de Sérgio Buchmann ao MPF.

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