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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Missão cumprida

Justiça com dinheiro público

Em entrevistas concedidas antes de apresentar seu relatório, o deputado Coffy Rodrigues (PSDB) afirmou que os trabalhos da comissão foram um grande desperdício de dinheiro público.

Para ser justo com o contribuinte, Coffy poderia devolver o salário recebido nos últimos quatro meses. Afinal, foi pago pelos cofres públicos para executar uma função da qual se omitiu e não cumpriu.

Nem da casinha, nem na caixinha


Comentário da deputada Stela Farias ao saber que o relator da CPI, Coffy Rodrigues, afirmou que ela está fora da casinha. "Estou absolutamente tranquila porque não estou nem dentro da caixinha e nem fora da casinha".

Ficção de baixo nível


O relatório que o deputado Coffy Rodrigues (PSDB) está apresentando nesta tarde à CPI conclui que não existe corrupção no Rio Grande do Sul e que todas as denúncias "são fruto de um ambiente de conflito exacerbado a serviço da disseminação de uma perseguição inquisitorial".

Se as conclusões de Coffy não chegam a surpreender, elas representam um atentado à inteligência do povo gaúcho. O deputado, que desde o início dos trabalhos da CPI, se recusou a participar das investigações, não analisou a documentação enviada à CPI pela Justiça Federal, Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual e abandonou as audiências quando telefonemas interceptados pela PF foram disponibilizados, produziu um documento que não reflete os quatro meses de atividades da comissão, nem as conclusões do Ministério Público Federal e da Justiça Federal.

No lugar de condenar os criminosos, Coffy preferiu dedicar boa parte do seu relatório para criticar a presidenta da CPI, deputada Stela Farias (PT) e os procuradores federais que ajuizaram ação de improbidade administrativa contra a governadora e mais oito agentes públicos.

Os argumentos do tucano, entretanto, não param em pé: não é verdade que a governadora foi excluída da ação proposta pelo Ministério Público Federal por falra de provas. Estas, ao que tudo indica, são abundantes. O motivo foi o entendimento que chefes do Poder do Executivo só podem ser julgados pelo Legislativo ou pelo STJ.

Oposição propõe indiciamento de Yeda Crusius


A presidenta da CPI da Corrupção, Stela Farias (PT), apresentou, nesta segunda-feira (21), as conclusões dos parlamentares de oposição que participaram da comissão. Acompanhada dos deputados Daniel Bordignon (PT), Elvino Bohn Gass (PT), Raul Pont (PT) e Raul Carrion (PCdoB), Stela propôs o indiciamento de 32 pessoas, entre eleas a governadora Yeda Crusius.

A deputada ainda destacou o boicote sofrido por ação da base yedista, desde o período de coleta de assinaturas para instalação da CPI, mas frisou que a tentativa deliberada da bancada governista de impedir as investigações saiu "frustrada".

Abaixo, a síntese do voto em separado da oposição, que será encaminhado ao Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Polícia Federal.


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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Boicote inédito

Desconhecimento

Coffy atento ao que acontece nas reuniões da CPI da Corrupção
Ao chegar no 6º andar da Assembleia, onde foi protocolar o relatório da CPI da Corrupção, o deputado Coffy Rodrigues (PSDB) estranhou a existência de uma sala da comissão. "A CPI tem sala?", perguntou.

Este pequeno gesto exemplifica por que o documento produzido por Coffy conclui que não há elementos para condenar a conduta de autoridades nas irregularidades investigadas. Ele nunca foi à sala da CPI para estudar os documentos e áudios repassados à comissão pela Justiça, Ministério Público e Polícia Federal.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Presidenta da CPI irá propor indiciamento de 30 pessoas


Ao comentar o voto em separado que será apresentado na próxima segunda-feira (21), a presidenta da CPI da Corrupção, Stela Farias (PT), informou que o documento deverá sugerir o indiciamento de até 30 pessoas, entre membros do primeiro escalão do governo estadual e secretários da prefeitura de Porto Alegre. "É um material muito bem construído. Não tenho dúvidas de que esse relatório servirá de base para uma nova representação no Poder Judicário", sustentou a deputada.

O documento deve pedir, também, o indiciamento de agentes privados, envolvidos em supostos esquemas de favorecimentos em licitações.

Boletim Especial da CPI da Corrupção

Voto em separado será apresentado dia 21

A apresentação do voto em separado da oposição da CPI da Corrupção, que ocorreria nesta quarta-feira (16), foi transferida para a próxima segunda-feira (21) às 10h, quando os deputados concederão uma entrevista coletiva à imprensa. O motivo da transferência da data é a extensa pauta de votações no parlamento nesta semana.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Voto em separado será apresentado na quarta feira



A presidenta da CPI da Corrupção, Stela Farias (PT), anunciou que a apresentação do voto em separado da oposição será na próxima quarta-feira (16) às 13h. “Apesar de termos sofrido forte boicote promovido pela base governista, conseguimos avançar e montar o quebra-cabeças do esquema de corrupção forjado para fraudar licitações públicas”, assinalou a parlamentar.

Segundo Stela, o voto da oposição deverá revelar a “arquitetura da fraude” e apontar as responsabilidades políticas e administrativas pelas irregularidades investigadas nos últimos quatro meses. “O governo foi blindado por uma tática orquestrada da qual participaram todos os partidos aliados. Lamentavelmente, isso impediu que o parlamento aproveitasse a oportunidade de ouro para varrer das estruturas do Estado a verdadeira quadrilha que vem dilapidando os cofres públicos”, frisou Stela.

Reunião da CPI será logo mais, às 17h

A CPI da Corrupção realiza nova reunião logo mais, às 17h. O encontro será no plenarinho, 3º andar da Assembleia.

MPC questionará posse de Peixoto no Tribunal de Contas


Marcada para a próxima quarta-feira (16), a posse do deputado Marco Peixoto (PP) como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pode ser barrada por ação do Ministério Público de Contas.

Conforme o procurador-geral do MPC, Geraldo Da Camino, as declarações de Margot Elidia Peixoto, ex-cunhada de Peixoto "são apenas um elemento a mais, pois outras circunstâncias estavam sendo ponderadas" desde que a maioria da Assembleia referendeou a indicação de deputado para substituir João Luiz Vargas no tribunal.

Na última sexta-feira, Margot concedeu entrevista ao jornalista Giovani Grizotti, da RBS TV, quando afirmou que ela e seu marido, Paulo Gerson Peixoto, irmão do parlamentar, serviram de laranjas para que Peixoto continuasse no comando da empresa Marco Construções, que tem contratos com o poder público, o que é proibido pela Constituição.

As outras ponderações a que se refere Camino são os áudios em que o deputado conversa Antônio Dorneu Maciel, réu da Operação Rodin – que apura fraude no Detran – e o fato do deputado ter mostrado desconhecimento, em sabatina na Comissão de Finanças do Legislativo, sobre as exigências constitucionais para a função de conselheiro.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Áudios mostram secretário da Fazenda de Porto Alegre negociando com empresários

No início da noite de ontem, o jornalista André Machado, da rádio Gaúcha, publicou em seu blog seis áudios que integram as investigações da Operação Solidária.

Ao contrário do que afirmou o vice-presidente da CPI da Corrupção, Gilberto Capoani (PMDB), que, na última terça-feira, deixou a reunião da comissão anunciando que as gravações não tinham ligação com a gestão de José Fogaça, o material mostra claramente que o empreiteiro Marco Antônio Camino, já indiciado por suspeita de fraudes em licitações públicas, negociava com o secretário da Fazenda de Porto Alegre, Cristiano Tatsch.

Quando a presidente da CPI, Stela Farias, revelou que contratos do PISA - Programa Socioambiental - poderiam estar sendo objeto de irregularidades, foi chamada de leviana pelo bloco yedista. Agora, mais uma vez, fica evidente que leviano é aquele que age para esconder a verdade.

Reproduzimos abaixo os áudios publicados por Machado.

Marco Antônio Camino fala para Cristiano Tatsch que o assunto não é o Conduto e Tatsch compreende o recado



Odilon Menezes e Marco Antônio Camino falam de uma conversa que tiveram com alguém que está por dentro do assunto



Em 25 de abril, duas semanas antes da reabertura do processo, às 8h04, Cristiano Tatsch e Marco Antônio Camino falam da reunião que aconteceria horas depois



Após o encontro com Cristiano Tatsch no dia 25 de abril, Marco Antônio Camino comunica Odilon Menezes o que havia ficado estabelecido



No dia 12 de maio de 2008, dia da divulgação das empresas que conseguiram se habilitar para participar da licitação, Cristiano Tatsch e Marco Antônio Camino combinam quem ficaria a frente do processo. O secretário revela ainda que já conversou com algumas pessoas da prefeitura, inclusive com Flávio Presser, diretor geral do DMAE



Marco Antônio Camino e Odilon Menezes comemoram o resultado do processo

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Resposta seletiva

"Vou repetir o que já ouvi de conhecidos tucanos: a governadora Yeda Crusius não é boa da cabeça. Em plena crise do Detran, enfrentando a suspeita da compra da sua casa em plena campanha eleitoral, a governador permite que a filha – sem renda, sem emprego – adquira uma casa. E a estratégia adotada é a de tratar a operação como “assunto privado”.
O comentário é do jornalista Luis Nassif, ao analisar o pedido de investigação do PSOL sobre a compra de uma casa por Tarsila Crusius, filha de Yeda.
O novo coordenador de Comunicação Social do governo Yeda Crusius (PSDB), Antonio Matiello, enviou uma resposta a Luis Nassif, referindo o relatório da CPI do Detran, feito por um deputado tucano. Só não mencionou que o documento elaborado pelo deputado Adilson Troca (PSDB) virou letra morta. O que vingou daquela comissão de inquérito foi o voto em separado apresentado pelos deputados da oposição, que originou uma representação do Ministério Público Federal contra a governadora e outros oito integrantes da base aliada. Para quem não se lembra, o trabalho do MPF serviu de fundamento para a ação civil pública movida pela Justiça Federal contra a turma que arrombou os cofres do Detran.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

RS fora do calendário


Hoje – 9 de dezembro – é o Dia Internacional de Combate à Corrupção, data definida por convenção da ONU. Aqui, no Rio Grande do Sul, não há muito o que comemorar nesta área. Afinal, o governo do Estado continua emaranhado em denúncias de irregularidades e desvio de recursos públicos.

A Assembleia Legislativa também não tem colaborado. Ontem, a maioria governista indicou para ocupar vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado o deputado Marco Peixoto (PP), flagrado pela Polícia Federal em “colóquio” suspeito com investigados pela Operação Rodin.

PMDB acoberta a verdade


Após ouvir os áudios sigilosos que integram a Operação Solidária, onde interlocutores fazem referência ao Programa Socioambiental, da prefeitura de Porto Alegre, o vice-presidente da CPI da Corrupção, Gilberto Capoani (PMDB), disse que as gravações não têm ligação com a gestão Fogaça.

Entretanto, o coordenador do PISA, Geraldo Portanova Leal, pediu afastamento do cargo ontem à tarde. Se não existe problema, como afirmou Capoani, por que Portanova pediu demissão?

Para o deputado Daniel Bordignon, a reação de Capoani é típica de quem está tentando acobertar a verdade. “Trata-se de uma tática para esconder a verdade. Independente do que tivessem escutado, sairiam negando o conteúdo das interceptações, que é muito grave. O histórico de sua atuação na CPI nos permite deduzir isso”, frisou.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

R$ 22 mil para o resto da vida



Ignorando o envolvimento do deputado Marco Peixoto com protagonistas da fraude no Detran, a maioria da Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira (8) a indicação do parlamentar para ocupar a vaga de João Luiz Vargas como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Como protesto, o blog Zero Corrupção reproduz um trecho de um telefonema entre Peixoto e o ex-diretor da CEEE Antônio Dorneu Maciel, réu da Operação Rodin. Em linguagem cifrada, Maciel diz a Peixoto que "na próxma semana ele vai ganhar um livro, pois o pessoal está muito contente com ele".

Conforme os procuradores que atuaram na investigação, a palavra livro seria usada como código para recebimento de propina.

Ao contestar a indicação de Peixoto, o deputado Daniel Bordignon (PT) fez uma forte intervenção, destacando que "estamos aprovando um servidor que vai ganhar R$ 22 mil por mês para o resto da vida, que não respondeu a nenhuma pergunta feita na Comissão de Finanças, sem competência e conhecimento. Estamos fazendo isto simplesmente porque há uma grande acordo aqui (...) Isto é um negócio de compadres que a sociedade gaúcha precisa ficar sabendo".

A compra de Tarsila

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