Apesar de ser indiciado pela Operação Solidária, suspeito de estar envolvido na fraude nas licitações das barragens Jaguari e Taquarembó, o secretário de Irrigação, Rogério Porto, não falará à CPI da Corrupção graças à blindagem dos deputados governistas.
O requerimento propondo o seu depoimento foi derrubado pelos aliados da governadora Yeda Crusius na reunião de hoje. Os mesmos parlamentares também recusaram a convocação do secretário de Habitação, Marco Alba, investigado pela Polícia federal pelo mesmo motivo que resultou no indiciamento de Porto.
O requerimento propondo o seu depoimento foi derrubado pelos aliados da governadora Yeda Crusius na reunião de hoje. Os mesmos parlamentares também recusaram a convocação do secretário de Habitação, Marco Alba, investigado pela Polícia federal pelo mesmo motivo que resultou no indiciamento de Porto.
Também foram recusados os depoimentos de Carlos Crusius, ex-marido da governadora; de Roberto Moreira, acusado de transportar doações ilegais de fumageiras para a campanha de Yeda Crusius ao governo gaúcho; dos empresários Edgar Cândia e Marco Antônio Camino, suspeitos de envolvimento na fraude de licitações de obras públicas, de Rubens Bordini, vice-presidente do Banrisul; do deputado federal José Otávio Germano, flagrado em conversas comprometedoras vinculadas à fraude no Detran; de Lair Ferst; do vereador Pedro Ruas; do ex-proprietário da casa comprada pela governadora Eduardo Laranja; do corretor que intermediou o negócio, Maurício Albert; do deputado federal Eliseu Padilha; de Neide Bernardes Viana, lobista das empresas Mac e Magna Engenharia; de Rosi Bernardes, ex-secretária adjunta de Obras e do vice-governador, Paulo Feijó.
"A não aprovação destas oitivas beira a conivência com os quadrilheiros", alertou a presidenta da CPI, Stela Farias
Um comentário:
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