Uma primeira análise dos documentos encaminhados pela Justiça Federal à CPI da Corrupção nesta terça-feira - que motivaram, inclusive, a transferência da reunião especial que aconteceria ontem para o próximo dia 30 - revela que o papel de Neide Bernardes nos esquemas investigados pela Operação Solidária é maior do que se imaginava inicialmente e que as relações de Neide com Walna Villarins Menezes, a toda poderosa assessora de Yeda Crusius, não eram só de amizade.
Considerada o braço direito de Chico Fraga, Neide Bernardes foi indiciada pela Polícia Federal por formação de quadrilha, corrupção e crimes previstos na lei de licitações. Segundo matérias publicadas pela imprensa, Neide era responsável pelo repasse da propina paga pelas empresas beneficiadas em licitações públicas fraudadas a outros integrantes do esquema.
Parte dos diálogos entre Neide e Walna - ré na ação de improbidade administrativa ajuizada pelo MPF em agosto último - já foram divulgados pela imprensa. Em uma das conversas, elas usam termos como “flores”, “arranjos”, “bonsai” e “projeto de jardim” que, de acordo com a Polícia, seriam códigos de uma negociação de valores. Walna também foi gravada em contatos com Chigo Fraga. Neide e Fraga estavam sendo monitorados pela PF, que obteve autorização judicial para a interceptação das ligações.
Considerada o braço direito de Chico Fraga, Neide Bernardes foi indiciada pela Polícia Federal por formação de quadrilha, corrupção e crimes previstos na lei de licitações. Segundo matérias publicadas pela imprensa, Neide era responsável pelo repasse da propina paga pelas empresas beneficiadas em licitações públicas fraudadas a outros integrantes do esquema.
Parte dos diálogos entre Neide e Walna - ré na ação de improbidade administrativa ajuizada pelo MPF em agosto último - já foram divulgados pela imprensa. Em uma das conversas, elas usam termos como “flores”, “arranjos”, “bonsai” e “projeto de jardim” que, de acordo com a Polícia, seriam códigos de uma negociação de valores. Walna também foi gravada em contatos com Chigo Fraga. Neide e Fraga estavam sendo monitorados pela PF, que obteve autorização judicial para a interceptação das ligações.
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