Foi por terra o argumento usado pelo PMDB para não assinar a CPI. Até agora, a bancada peemedebista vinha colocando como condição para aderir ao requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito o surgimento de “fatos novos”. Parece que o lobista Lair Fers se encarregou de entregar ao Ministério Público Federal material farto de novidades, inclusive, envolvendo cardeais do partido do senador Pedro Simon, sempre vigilante quando se trata do uso do dinheiro público.
Segundo Ferst informou ao MP, o deputado Luiz Fernando Záchia (PMDB), ex-chefe da Casa Civil do governo Yeda, também foi beneficiado pelo esquema que desviou mais de R$ 44 milhões do Detran. Záchia também é apontado, junto com o seu colega Alexandre Postal, secretário de Transportes do governo Rigotto, como beneficiário da relação irregular mantida pelo Daer com a empresa Perkons, responsável pelos pardais instalados nas rodovias gaúcha.
Isso que Lair nem citou a relação dos deputados Eliseu Padilha, Alceu Moreira e Marcos Alba com as empresas acusadas pela Polícia Federal na Operação Solidária de armar um esquema para fraudar licitações de obras de infraestrutura sob responsabilidade do governo Yeda.
Fatos novos é que não faltam. A escassez é mesmo de coragem.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
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