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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Yedistas recusam depoimentos de Rosi e Neide Bernardes


A convocação de Rosi Bernardes e de Neide Bernardes, ambas indiciadas pela Operação Solidária, também foi recusada pela base yedista na CPI da Corrupção. Rosi foi secretária adjunta na época em que o deputado Coffy Rodrigues (PSDB), relator da CPI, era secretário de Obras.

Considerada o braço direito de Chico Fraga, Neide representaria os interesses da Magna Engenharia - empresa suspeita de ser favorecida em concorrências para execução das obras - no esquema montado para fraudar licitações públicas. Segundo matérias publicadas pela imprensa, Neide era responsável pelo repasse da propina paga pelas empresas beneficiadas a outros integrantes do esquema.

Neide Viana Bernardes também foi flagrada negociando com a ex-assessora da governadora, Walna Villarim Menezes. Walna é ré na ação de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público Federal, acusada de operar ou se beneficiar do esquema de corrupção montado no Detran.

Flores e arranjos

No dia 23 de maio, a imprensa divulgou o conteúdo de gravações de conversas entre Walna e Neide. No diálogo, elas usavam termos como “flores”, “arranjos”, “bonsai” e “projeto de jardim” que, de acordo com a Polícia, seriam códigos de uma negociação de valores.

Em uma das gravações, em 1º de julho de 2008, Walna pede a Neide que uma entrega seja feita em “dois separados” e depois afirma: “Eu preciso só 20”. “Percebe-se que Neide e Walna não estão falando de flores como deixaram transparecer nas ligações anteriores, ficando mais claro que estão falando de uma importância monetária que será separada em dois envelopes, sendo que um deles será de provavelmente R$ 20 mil”, indica o relatório da PF. O documento também aponta a ex-assessora da governadora como o "elemento de ligação entre o grupo que comandava as fraudes e o Palácio Piratini".

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