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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A indignação de Marisa


No plenarinho, a deputada Marisa Formolo (PT) era uma das mais indignadas com a postura autoritária do presidente da comissão do impeachment, Pedro Westphalen, que passou por cima do parecer da Procuradoria da Assembleia e aceitou o voto do deputado Carlos Gomes (PRB), e com o relatório da deputada Zilá Breitenbach (PSDB), produzido entre quatro paredes, sem ouvir o Fórum dos Servidores Públicos - autor do pedido de afastamento da governadora, os deputados de oposição que integravam a comissão, os procuradores que ajuizaram a denúncia por improbidade administrativa e nem analisar os documentos sigilosos.

Marisa defende a apresentação de um relatório paralelo determinando a continuidade do processo de impeachment no Legislativo em função das evidências de que a conduta da governadora foi incompatível com a dignidade, honra e decoro do cargo. "Algumas das escutas mostram que ela tinha conhecimento da fraude que desviou mais de R$ 44 milhões do Detran. Em outras, a governadora é mencionada como quem tinha a palavra final sobre questões relativas ao esquema. A Assembleia não pode, simplesmente, ignorar isto e arquivar o pedido de impeachment. Não vamos compactuar com mais este escândalo", disparou a deputada.

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