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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Roberval Silveira Marques, o retorno


Leitor indignado com a cobertura - que ele classifica de insignificante - dada pela imprensa ao depoimento do chefe da Contadoria e Auditoria Geral do Estado à CPI da Corrupção, escreve ao blog e pede que o assunto seja novamente abordado neste espaço.

Atendendo à solicitação, voltamos ao dia 21 de outubro, quarta-feira passada, quando Roberval Silveira Marques, falou à CPI e admitiu que não sabia que os móveis infantis, o pufe verde kiwi e outros objetos que foram comprados pela Casa Civil eram para a casa da governadora. Ainda segundo Silveira Marques, a tomada de preços - procedimento exigido pela CAGE para compras efetuadas com dinheiro público - só não foi realizada porque "segundo Sua Excelência, os móveis estavam em liquidação e tinham singularidade no mercado".

"Isto significa que a governadora Yeda Crusius quis aqueles móveis, daquela loja e com aquele preço. Este procedimento é completamente estranho à lei de licitações, portanto ilegal", ressalta nosso leitor, que lembra o inciso 5º do parágrafo IV do artigo 7º da lei. "É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas (...)". "Móveis infantis e pufes não são exatamente produtos sem similaridade e, mesmo assim, o governo comprou sem tomada de preços porque Sua Excelência usou uma falsa justificativa", destaca o internauta.

Para ele, o detalhe fatal do depoimento do chefe da CAGE é a sua afirmação de que só teria sentido adquirir móveis infantis com dinheiro público se fossem destinados ao Palácio Piratini e que era esta a informação contida no processo de compra.

A conclusão óbvia é que Roberval Silveira Marques foi enganado por Yeda Crusius.

2 comentários:

elektrofossile disse...

A referida lei se chama 8666. Não só o ilustre cidadão foi enganado. Eu também. êita, sô!

Anônimo disse...

Eeeeeeeeeeeeeee