Mais de 170 mulheres assinaram um manifesto de solidariedade e apoio ao deputado estadual Raul Pont (PT), repudiando a acusação da deputada Zilá Breitenbach (PSDB), que alega que foi agredida pelo petista durante a leitura do relatório do impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB). O documento doi encaminhado aos integrantes da Comissão de Ética da Assembléia Legislativa - Francisco Appio (PP), Luciano Azevedo (PPS) e Carlos Gomes (PRB) .
Raul Pont, um aliado das lutas das mulheres
Ao escrever, em sua Pagu, que “nem toda feiticeira é corcunda”, Rita Lee lançou um apelo implícito: por favor, não nos generalizem pela simples condição feminina. Muito antes da cantora e compositora brasileira, a filósosa francesa Simone de Beauvoir concluía: “não se nasce mulher, torna-se mulher”.
Com a ascensão do movimento feminista, uma nova palavra de ordem incorporou-se à luta pela igualdade: “não basta ser mulher”. Era um posicionamento demarcador do propalado “feminismo da diferença” e que entendia o movimento feminista não como contrário aos homens, mas como um apelo para que homens e mulheres caminhassem lado a lado, construindo a igualdade de condições e oportunidades.
Esse chamado vem conquistando homens e mulheres através dos séculos, contabilizando incontáveis avanços das mulheres nas mais diferentes esferas de atuação. Nós, que fazemos parte dessa história, reconhecemos no deputado estadual Raul Pont um aliado da nossa luta.
Raul Pont, um militante dos direitos humanos e das liberdades políticas, ainda estudante universitário enfrentou a ditadura militar. Foi preso e torturado e conhece muito bem as marcas que a violência deixa e que o tempo não apaga. Enquanto parlamentar e prefeito esteve sempre atento às reivindicações dos movimentos de mulheres, presente em nossos atos e defendendo a eqüidade de participação das mulheres nas mais diversas esferas. Os avanços das políticas públicas para as mulheres em Porto Alegre passaram por sua administração. A busca de mais recursos no orçamento do Estado, conta com sua voz na defesa permanente.
Ao contrário de Raul Pont, a deputada Zilá, do PSDB, votou contra emendas importantes que ampliavam recursos para as mulheres no orçamento público. Além disso, sua figura é ausente nas atividades e debates promovidos pelos movimentos de mulheres.
Assim, não podemos aceitar caladas à tentativa de vitimização da parlamentar. Que a deputada se sinta agredida pelo gesto de baixar o microfone quando a sessão estava interrompida é um sentimento seu – pessoal. Não é - e nem seria em hipótese alguma - uma agressão “a todas mulheres gaúchas” como, de maneira pretensiosa, declarou Zilá. Ela está muito longe de representar todas as mulheres gaúchas. Ela não representa sequer todas as parlamentares do Legislativo Gaúcho.
Na defesa da história militante de Raul Pont.
No reconhecimento à sua presença na luta das mulheres.
Na convicção de que a verdade é revolucionária.
Repudiamos todas as tentativas de transformar o deputado Raul Pont no desvio de foco da CPI.
Porque a calúnia pode ser uma violência maior. Ela não fere a carne, mas atinge a honra
Raul Pont, um aliado das lutas das mulheres
Ao escrever, em sua Pagu, que “nem toda feiticeira é corcunda”, Rita Lee lançou um apelo implícito: por favor, não nos generalizem pela simples condição feminina. Muito antes da cantora e compositora brasileira, a filósosa francesa Simone de Beauvoir concluía: “não se nasce mulher, torna-se mulher”.
Com a ascensão do movimento feminista, uma nova palavra de ordem incorporou-se à luta pela igualdade: “não basta ser mulher”. Era um posicionamento demarcador do propalado “feminismo da diferença” e que entendia o movimento feminista não como contrário aos homens, mas como um apelo para que homens e mulheres caminhassem lado a lado, construindo a igualdade de condições e oportunidades.
Esse chamado vem conquistando homens e mulheres através dos séculos, contabilizando incontáveis avanços das mulheres nas mais diferentes esferas de atuação. Nós, que fazemos parte dessa história, reconhecemos no deputado estadual Raul Pont um aliado da nossa luta.
Raul Pont, um militante dos direitos humanos e das liberdades políticas, ainda estudante universitário enfrentou a ditadura militar. Foi preso e torturado e conhece muito bem as marcas que a violência deixa e que o tempo não apaga. Enquanto parlamentar e prefeito esteve sempre atento às reivindicações dos movimentos de mulheres, presente em nossos atos e defendendo a eqüidade de participação das mulheres nas mais diversas esferas. Os avanços das políticas públicas para as mulheres em Porto Alegre passaram por sua administração. A busca de mais recursos no orçamento do Estado, conta com sua voz na defesa permanente.
Ao contrário de Raul Pont, a deputada Zilá, do PSDB, votou contra emendas importantes que ampliavam recursos para as mulheres no orçamento público. Além disso, sua figura é ausente nas atividades e debates promovidos pelos movimentos de mulheres.
Assim, não podemos aceitar caladas à tentativa de vitimização da parlamentar. Que a deputada se sinta agredida pelo gesto de baixar o microfone quando a sessão estava interrompida é um sentimento seu – pessoal. Não é - e nem seria em hipótese alguma - uma agressão “a todas mulheres gaúchas” como, de maneira pretensiosa, declarou Zilá. Ela está muito longe de representar todas as mulheres gaúchas. Ela não representa sequer todas as parlamentares do Legislativo Gaúcho.
Na defesa da história militante de Raul Pont.
No reconhecimento à sua presença na luta das mulheres.
Na convicção de que a verdade é revolucionária.
Repudiamos todas as tentativas de transformar o deputado Raul Pont no desvio de foco da CPI.
Porque a calúnia pode ser uma violência maior. Ela não fere a carne, mas atinge a honra
2 comentários:
Assino virtualmente o documento e também faço minhas as palavras da Rose em seu comentário. Conheci o Raul e posso, com toda tranquilidade, afirmar que ele se encontra no ponto mais alto da escala que mede a virtude humana. É uma pessoa que nos faz sentir honrados e privilegiados apenas pelo fato de o termos conhecido pessoalmente. É por que o Raul existe que continuo acreditando que podemos melhorar a vida das pessoas e que a política não é apenas um antro de malfeitores, como parecem querer provar essas gangues que dilapidam o patrimônio público.
Néia Uzon
A propósito, o comentário da Rose, ao qual me referi, foi feito no ótimo blog RS URGENTE e é o seguinte:
rose
on Oct 23rd, 2009 at 2:04 pm
Raul Pont é homem ameno, pacífico, tranquilo, suave, é homem feminista, construtor da boa política, é justo, digno, brincalhão, emotivo. Pra que conste, nunca convivi com Raul Pont, mas o que sei, o que vi, li e ouvi pela vida afora é suficiente.
Na grande crise petista de 2005, vivia fora do Brasil, lia avidamente tudo a respeito e perguntava sempre, ‘o que diz o Raul?’ , ‘como se movimenta O Raul?’.
Raul é político referência para a esquerda(de qualquer partido) brasileira.
Já a Dona Zilá, infelizmente nada semelhante posso dizer a seu respeito a não ser que é uma serva da do feudo!!!
abração
Néia Uzon
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